Nome popular: Tropheus Nome cientifico: Tropheus Família: Chiclidae pH: 8.0 - 8.5 Temperatura da água: 25ºC Origem: África (Lago Tanganyica) Comportamento: territorial e agressivo Aquário indicado: 200L ou mais Alimentação: 100% vegetal!!! Ração: Spirulina
Origem:
É uma espécie de peixe da família cichlidae. Pode ser encontrada nos seguintes países: República Democrática do Congo e Tanzânia. Os seus habitats naturais são: lagos de água doce.
Machos e Fêmeas:
Numa colônia devemos equilibrar os grupos para termos pouca agressividade, recomenda-se um macho para cada três a quatro fêmeas, tropheus são peixes de harém e como tal são aconselhados poucos machos e muitas fêmeas ("muitas").
Alimentação!
Devem ser alimentados em pequenas doses diárias. Os tropheus são peixes herbívoros e a sua alimentação consiste essencialmente em tudo o que for vegetal, algas, flocos ou granulado de qualidade próprios para essa espécie e 100% vegetal, além de papa caseira (vegetais batidos no liquidificador) e spirulina, esta última é muito apreciada pelos tropheus. Não deve ser dado alimentos com proteína animal pois é prejudicial ao seu organismo podendo causar sua morte.
Qualidade da água:
Dura, alcalina e com uma temperatura 25ºC, podendo ser aumentada em determinados períodos para estimular a reprodução (29 ºC). Uma excelente filtragem é necessária.
Tamanho do aquário:
O tamanho do aquário está ligado ao número de indivíduos que formarão a colônia.
Reprodução:
Com a colônia formada e territórios delimitados já existem machos dominados e dominantes e claro que os primeiros são normalmente os que conseguem levar as fêmeas a criarem. Os machos fazem a corte às fêmeas através de movimentos espontâneos e enérgicos chamando-as para o seu território delimitado dentro do aquário. As suas cores ficam mais realçadas na época de procriação. Começa então o famoso ritual do acasalamento com o macho a estimular a zona anal da fêmea e posterior fertilizando os ovos. As fêmeas guardam os ovos durante +ou- 3 semanas. As posturas são normalmente em número reduzido porém as crias já nascem com um tamanho considerável. Quando as fêmeas são imaturas e começam com as primeiras posturas é normal e provável que não as levem até ao fim devido à sua inexperiência. Com o avançar do tempo e das constantes investidas dos machos, elas acabam por começar a incubar de novo. Durante o período que estão incubando os ovos as fêmeas não se alimentam e tendem a ficar mais isoladas do restante colônia para não serem alvo da perseguição dos machos e da própria agressividade das outras fêmeas.
Deixar a fêmea no aquário ou separá-la?
Após o acasalamento a fêmea pega todos os ovos fecundados e os guarda na boca!Deixando-a no aquário ela não é deslocada do seu meio ambiente e pode continuar perto da colônia que está inserida, o ponto ruim é que tende a ficar com os filhotes muito tempo na boca podendo, surgir problemas com eles devido ao pequeno espaço para vários filhotes durante muito tempo na boca da mãe. Por outro lado, retirar a fêmea para outro aquário menor ou maternidade, da calma e sossego durante o período de incubação, mas pode resultar numa rejeição quando inserida de novo na colônia. Uma vez que está fraca por não se alimentar durante bastante tempo é um alvo fácil de abater. É possível deixar crescer os filhotes num aquário comunitário junto com os pais uma vez que estes não têm a tendência de comer ou atacar seus descendentes.
Tropheus
Endêmicos ao Lago Tanganyika na África Oriental. O gênero Tropheus é generalizado em todas as regiões do lago Tanganica, no norte do Burundi a Zâmbia. Machos e fêmeas são relativamente semelhantes, mas mostram evidente dimorfismo sexual. Os machos são maiores. Tropheus provém do grego "trophos", que significa "para cultivar". O gênero é pescado levianamente pela população local, mas nunca se tornou um alimento devido ao seu tamanho relativamente pequeno. A maioria das espécies ocorre ao longo da margem do lago, em profundidades inferiores a 3 metros. Vive em meio a paredões rochosos, isto proporciona abrigo e esconderijos. Devido à profundidade rasa há longas horas de sol forte, fazendo com que as algas sejam abundantes, é delas que eles se alimentam. Só o trophes duboisi vive em maior profundidade de 15-20 metros. Todas as espécies são algueiras tendo a boca adaptada à esfoladura. (Corte e raspagem de algas). O gênero é popular no aquarismo devido à marcação bela e interessante em seus dorsos e o comportamento dos peixes é fascinante.
Cuidado!
Esses peixes são herbívoros, não é recomendável nenhum tipo de ração que contenha proteína animal. Devemos utilizar rações desenvolvidas especialmente feitas para tropheus. Muitos tentam manter um exemplar, mas não conseguem exatamente por pecar na alimentação. Esses peixes são muito frágeis, mudanças bruscas de temperatura, pH, alto nível de amônia etc. (Problemas comuns em aquário, em que não se faz um comtrole). É quase sempre fatal. Mas um fator que mata mais esses exemplares em aquários é a alimentação errada, até mesmo pequenas doses de proteína animal são fatais para essa espécie. Muito cuidado na hora da alimentação, até mesmo aquela ração “caríssima” que realça a coloração é um verdadeiro veneno para esses peixinhos. Não se deixe enganar por vendedores sem experiência ou até mesmo espertinhos que só querem que você compre a ração mais cara! Se não for à base de spirulina feita especialmente para tropheus, não compre! É melhor não alimentar seus peixes por um período de tempo, que dar veneno a eles!